terça-feira, 10 de novembro de 2009

O amor não tem idade, e o poema abaixo, que é de minha autoria, demonstra muito bem isso.

MINHA DAMA DE VERMELHO.

Eu que antes era escabreado
Hoje até me sinto um tanto vivo
Quando me deparei com tal beldade
Que me fez tornar-me um santo brio.

Aquela linda dama de vermelho,
Com seu soslaio fino, inebriante,
Tirou-me do meu modo tão sisudo
E paulatinamente fez-me amante.

Posso até não ser viril mancebo,
E não trazer prazer a todo instante
Más pra essa dama, sim, até prometo
Volúpia e veemência extasiante.

Precocemente digo, com certeza
Agora encontrei felicidade
Decrepto não sou, más sim, vivido
E com minha dama ando, com alarde.