quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Armas, roupas, tecnologia, fogo... Essas são as ferramentas que o ser humano necessita para sobreviver, mixadas, claro, ao raciocínio, que é a fonte de criação de todas essas coisas. O homem, figura que mostra superioridade, poder, força para com os outros seres vivos, nada mais é, na realidade, do que o ser mais frágil que há.
Imagine nós, seres humanos, acostumados com as mordomias e facilidades tecnológicas, sem nossas vestimentas, sem a tecnologia, sem armas de fogo, sem nada que nos possa proteger. Ou seja, imagine os seres humanos vivendo dos mesmos recursos que qualquer outro animal existente. Certamente não duraríamos muito. Não temos presas, dentes afiados que nos ajude a caçar ou nos proteger. Não temos pêlos para nos proteger do frio. Não temos sistema imunológico forte para nos proteger das inúmeras doenças que existem e nos atingem. Se não fossem os remédios, não sobreviveríamos. Há outros fatores que mostram o quão somos inferiores e indefesos com relação aos outros animais. Até um simples verme consegue nos derrubar. Mas o poder de raciocínio nos beneficia para "nos virarmos" e vivermos em segurança.
Este único poder que temos, é o suficiente para criar, inovar, proporcionar um meio de sobrevivência adequado de acordo com nossas necessidades e limitações e nos diferenciar dos outros seres. Mas esse poder também é o suficiente para matar, destruir, poluir, acabar com os bens naturais e intelectuais de todos os seres vivos. Temos a capacidade de mudar e inovar, mas também temos a capacidade de destruir. Poderíamos fazer diferente e nos lembrarmos do quão somos insignificantes, e retribuir à natureza o bem que ela nos faz todos os dias das nossas vidas. Mas a ganância fala mais alto, e, aos poucos, o mundo vai se definhando.