sábado, 27 de fevereiro de 2010

DE QUEM ÉS, MEU BRASIL?

Brasil
País colonizado
Qual é sua raça, afinal?
Quem originou sua beleza,
Sua natureza, seu sal?

Brasil
País colonizado
Quem te descobriu?
A pele vermelha? O penacho?
A pele branca no navio?

Brasil
País colonizado
Qual sua língua verdadeira?
Ora pois, não sabeis?
Tupi Guarani já esqueceis?

Brasil
País colonizado
O que tu tens? Quanto vales?
Diamantes, ouro, prata, minério?
Ou espelhos, talheres, xales?

Brasil
Tua raça não sabem
Brasil
Não sabem quem lhe descobriu
Brasil
Não sabem sua real língua
Brasil
Não sabem o valor do anil

Não sabem dos pele vermelha
Não sabem Tupi Guarani
Não sabem do Piaga, nem de Tupã
Nem dos Timbiras, dos Tupinambá, nem do povo Tupi.
A MAGIA DA POESIA

Não precisa de rima pra entender o contexto de uma
poesia
Não é a estrutura que expõe o sentimentalismo que nele

O sentido, a crítica, a emoção... Está nos olhos de quem

A subjetvidade nos dá o poder de
imaginar
Cada verso, cada estrofe nos transporta para confins
desconhecidos
Na esperança de saber o que se passava na mente do
poeta
O brilhantismo, a leveza, a sutileza, a inteligência de cada
detalhe
Deixa-nos mais maravilhados com tamanha
beleza
Música, soneto, prosa, não importa o que
seja
Tudo se trata de arte, a maravilha do
pensar
Tudo se trata de arte, a maravilha do
sentir
Tudo se trata de arte, a maravilha do
interpretar
Viva à poesia!
Viva aos poetas!
TEMPO

Reconcilio-me com o tempo
E torno este meu amigo
Ele passa e eu vou com ele
E ele sempre está comigo

As coisas mudam de repente
E ele sempre vai, sem descanso
Quieto, rápido ou lentamente
Sossegado, apressado ou manso

Silencioso ele vai passando
A vida vai se transformando
E aos poucos se vai morrendo
E aos poucos se vai brotando

Lembranças surgem do tempo que já passou
Lembranças que jamais voltarão
E lentamente vão se dissipando
E lentamente chega a escuridão

O tempo passa e tranforma o jovem
O jovem que um dia o idoso foi
O tempo passa e transforma a vida
Que não pode ser deixada pra depois




sábado, 6 de fevereiro de 2010


O fim. Acontece com tudo aquilo que tem um começo e um meio. Chega para todos nós. É inevitável.

É O FIM.

É o fim...
É o desfecho.
É o fim...
É o desenlace.
É o fim...
Do respirar.
É o fim...
Do palpitar.
É o fim...
Não há mais vida.
É o fim...
Não há partida
É o fim...
É o expirar.
É o fim...
É o acabar.
É o fim...
É o falecido.
É o fim...
É o extinto.
É o fim...
É o perecer.
É o fim...
É o falecer.
É o fim...
É o perder.
É o fim...
Adormecer.